Terminal Guadalupe




Um dos maiores produtores da história do rock vai gravar o novo álbum do Terminal Guadalupe. É Roy Cicala, responsável por discos clássicos de Jimi Hendrix, John Lennon, Bruce Springsteen e Aerosmith, entre outros. Ele e Apollo 9, ex-tecladista do Planet Hemp, vão comandar as gravações no estúdio A9, em São Paulo, neste mês. O nome provisório do sucessor de “A Marcha dos Invisíveis”, aclamado em 2007, é “Para merecer quem vem depois”. Segundo o guitarrista Allan Yokohama, será um disco sobre sonhos e inspirações, mas sem perder o vigor crítico que é marca do TG. “Vai refletir as mudanças pelas quais a banda passou nos últimos meses, já que estamos com baixista novo e um dos integrantes tornou-se pai recentemente”, completa. Da lista de canções, Yokohama revela os títulos das quatro primeiras a serem gravadas: “O tempo vai me perdoar”, “BR 376″, “Chico Balboa” e “Romance Juvenil Operário”.


Motorocker


O MOTOROCKER nasceu em 1993 e inicialmente consagrou-se no sul do Brasil como banda-tributo ao AC/DC, cativando fãs, atraídos pela performance no palco e pela qualidade e fidelidade ao som original. Também data dessa época as primeiras composições próprias e as primeiras repercussões na mídia local sobre o que o Motorocker AC/DC Tribute vinha fazendo. O maior reconhecimento da época veio em 1996, quando o AC/DC, na turnê do álbum Ballbreaker, tocou no Brasil. Na ocasião, os Motorockers encontraram-se com Brian Johnson e os guitarristas (e irmãos) Angus e Malcolm Young, que se disseram impressionados com a qualidade das interpretações de suas músicas e revelando que havia sido a melhor banda-tributo que ouviram até então. Eles poderiam ter parado por aí, mas resolveram investir na carreira autoral. Fuçaram no baú, desenterraram uma porção de pérolas escritas em anos de estrada e em 2006 apresentaram o primeiro CD de músicas próprias, Igreja Universal do Reino do Rock. Partindo da idéia de que existem igrejas para todas as crenças, resolveram descrever a congregação dos seus sonhos, que reuniria quem curte o rock’n’roll e sua filosofia libertária. Com a satisfação sendo a palavra de ordem de reuniões regadas a rock, cachaça, mulher e carne assada, o Motorocker cria na música que dá nome ao disco o mundo ideal para seus seguidores. O disco foi muito bem recebido pelo público brasileiro e pela crítica em geral, sendo destaque em três edições da Rock Brigade, principal revista especilizada em rock’n’roll e heavy metal do país, e ficando em primeiro lugar nas paradas de rádios-rock brasileiras. A voracidade e a energia que envolvem a atmosfera de um show do Motorocker é única, chegando a ser indicado como “Melhor Show do Ano” também pela Revista Rock Brigade, entre várias outras categorias. O resultado de tudo isso são pequenos milagres. Recentemente a banda fez o show de abertura para os ingleses do DEEP PURPLE e, em destaque, a cessão dos direitos de gravação de “Back in Black” pelos australianos do AC/DC. Quem sempre curtiu MOTOROCKER tocando AC/DC poderá se deliciar com essa obra-prima do rock, agora registrada com todo o cuidado que ela merece. Motorocker é formado por Marcelus (vocal), Luciano Pico (guitarra), Thomas Jefferson (guitarra), Silvio Krüger (baixo) e Juan Neto (bateria).

Dissonantes

Eles não usam a dissonância em sua música. São mais diretos. Rock-and-roll com inspiração que vai do blues ao new wave, passando pelos anos 1960 e os tempos do iê-iê-iê. Eles são os Dissonantes e foram eleitos como a banda que teve o melhor trabalho no Paraná em 2008. Foi o ano em que a banda, já com sete anos de estrada, lançou o disco Cassino, disponível para ser ouvido pelo MySpace (www.myspace.com/dissonantes), no qual também se pode ver o videoclipe da música “Rock Demodê”, e pelo site da Trama Virtual (http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=588), do qual também se pode baixar as músicas do disco.
Antes, a banda já havia lançado o EP Amor Retrô, de 2005, incorporado neste Cassino, que teve uma boa força na produção dada por Emanuel Moon, o baterista da Relespública. O disco, de 12 faixas, é bastante roqueiro, dançante, com letras despretensiosas, algumas hilárias, como “Casa de Molly” – um conhecido local de encontros casuais de Curitiba. Molly era a senhoria da casa, com passagens pelos cadernos sociais e policiais dos jornais da cidade, a quem, na letra, um rapaz afirma, depois de assumir que não sabe conquistar e renegar a cafonice do amor: “Ela vai me ensinar”.
A eleição foi feita em três etapas aqui neste espaço e no blog Sobretudo. Na primeira etapa, os leitores citaram vários músicos e grupos paranaenses, sem lista prévia, ou seja, podiam escolher quem quisessem. Os que tiveram mais de uma referência, foram para a segunda fase. Na terceira e final, restaram as cinco bandas classificadas. A Dissonantes ficou em primeiro, estourado, com 65% da preferência (1.011 votos). Em segundo lugar, veio a banda Lívia e os Piá de Prédio, com 18% (281); em terceiro, ficou a Telesônica (9% – 147 votos); em quarto a Nuvens (6% – 88) e em quinto a Copacabana Club (2% – 30).
Dissonantes: rock-and-roll com inspiração que vai do blues ao new wave,formada por Raphael Machado (baixo/ voz), Allan Roberto (voz/ teclado), Thiago Rosiak (guitarra/ voz) e Bruno Zotto (bateria).

Black Maria


Formada em 1996, em Curitiba. A Black Maria nasceu com a simples vontade de fazer rock, se divertir e viajar. Com três discos lançados, recentemente registrou em CD e DVD, um pocket show do novo repertório, na Grande Garagem Que Grava, resultado que marca o retorno da formação original da banda. A banda já fez shows em Chicago, Cleveland, Oberlin, Barcelona, Munique, Argentina, Paraguai e em grande parte do Brasil. Participou de vários festivais como Porão do Rock(Brasilia), Free Jazz(Curitiba), Semp Toshiba(São Paulo), Curitiba Rock Festival, Sexta Sim( Rio de Janeiro). Idealizou e organizou duante 4 anos a "Segunda que eu gosto", projeto de música autoral, Black Maria e convidados, Naçào Zumbi, Pedro Luiz e a Parede, Baia e Rock Boys, Beto Lee, Sergio Dias, Edu K, Vince Black (Black Uhuru), Fully(Peter Tosh), Relespública, Djambi, Sugar Kane, Dr. Cipó, Autoramas, Ultramen, estão entre as 200 bandas participaram do projeto. Confira as músicas novas e faça seus downloads. Discografia: 1997 - Black Maria (Black Maria) 2000 - Demorô (Edu K - De Falla e Vince Black - Black Uhuru) 2004 - Treze Vinte(Sergio Dias) 2007 - CD e DVD Ao vivo na Grande Garagem Que Grava (Black Maria)

Pelebrói Não Sei?

1994 - Oneide Dee Diedrich voltava num ônibus de Curitiba para Foz do Iguaçu, depois de ter vindo até a capital para resolver alguns assuntos sobre os vestibulares. No banco de trás viajava um garoto que vestia uma camiseta dos RAMONES, e por esse motivo iniciaram uma conversa. O rapaz se chamava Joca. 1995 - Oneide passa no vestibular e muda-se para Curitiba, coincidentemente reencontra Joca, ambos descobrem que moram no mesmo Bairro. No mesmo ano decidem formar uma banda, Joca assume a guitarra e Oneide os vocais e o baixo, começam a compor. Até então, havia apenas uma caixa de som “Ciclotron” na qual eram ligados guitarra e baixo (não havia microfone). Os “ensaios” eram feitos no apartamento do vocalista. Dee Diedrich propõe o nome “Pelebroi Não Sei”, nome já figurava nos cadernos de Oneide à alguns anos. Ele sempre dizia que este seria o nome de sua banda, muito antes de ter uma.
1996 - Joca passa no vestibular quando inicia o curso de engenharia elétrica na PUC, lá ele conhece Guilherme que também fazia o mesmo curso. Depois de algum tempo e algumas cervejas, Guilherme é convidada para ser o baterista. Ele tinha o mais importante: um lugar para ensaiar e a bateria, é claro. Guilherme nunca havia tocado com uma banda, nem Dee Diedrich, apenas Joca tinha alguma experiência.
1997 - Júnior entra na banda e assume a guitarra, Joca passa para o Baixo e Oneide fica com os vocais. A experiência não dá certo, mas Dee diedrich não quer nem saber de tocar baixo e Joca esboça uma vontade de voltar para a guitarra. Mesmo assim a banda faz duas apresentações. Dias depois a situação se torna insustentável e a banda pára de ensaiar, alguma coisa precisava acontecer. Eis que um amigo de Guilherme chamado Paulo, que freqüentava os ensaios da banda resolve se manifestar. O cara era baixista, já havia tocado em outras bandas e desejava se juntar aos “pelebróis”. Era o que faltava: um baixista de verdade. Em novembro a nova formação começa os ensaios e um mês depois faz a sua primeira apresentação na III GREEN FOREST.
1998 - A banda lança uma fita demo chamada “As Sete Faces do Senhor Down”, esta contendo sete musicas. No mesmo ano a banda é convidada a participar de uma coletânea chamada “BarulhoTapes” lançada pela Barulho Records, com mais cinco musicas. A fita acaba sendo indicada para o Prêmio Fun 98 da gazeta do povo como melhor demo tape. Em 1999 a banda voltaria ser indicada em várias categorias. Após várias apresentações em Curitiba e outras tantas fora da capital, a banda Pelebrói Não Sei? sente a necessidade de gravar seu primeiro CD.
2000 – No dia 8 de setembro a banda entra em estúdio para o início das gravações de “Positivamente mórbido”.
2003 - É lançado o cd “Lagrimas alcoólicas”, gravado no estúdio EL ROCHA em São Paulo.
2005 - A Banda retorna ao mesmo estúdio em que foi gravado o primeiro Cd (estúdio Solo/ Curitiba) para gravar seu terceiro álbum “